quinta-feira, 31 de julho de 2008

Encontros de Motociclistas - História

Encontro de motociclistas
Os encontros de motociclismo no Brasil começaram a ter importância somente a partir da liberação da importação de motos no ano de 1990.

Oferecem uma ótima oportunidade para rever amigos e fazer novas amizades o que é muito fácil pois todos possuem o mesmo sentimento em qualquer parte do planeta. Onde encontrarmos um motociclista, a solidariedade é sempre a mesma, pois todos "falam a mesma língua".
Quase todos os encontros de motociclismo se realizam nos finais de semana. Geralmente começam na sexta-feira, se estendem pelo sábado e domingo. Alguns eventos de vulto já começam na quarta-feira, como o Megacycle de Caraguatatuba (SP) e outros mais importantes duram até uma semana como acontece no Daytona Bike Week (Florida-USA).
No domingo pela manhã a maioria dos motocicistas já começam a retornar para as suas cidades de origem, ficando o movimento maior por conta dos motociclistas locais. Geralmente, nos melhores encontros, no valor da inscrição (que varia de R$20 a R$40) estão incluídos : - camiseta, lenço, bandana, botom, chaveiro, adesivos, preservativos e outros brindes, ingressos para boate e três refeições (geralmente janta na sexta-feira, almoço e janta no sábado, que podem ser realizadas no local ou em cidades próximas).



O sucesso de um encontro depende de vários fatores como:

- Local do encontro- deve ser realizado na área central da cidade, em uma praça, por exemplo, uma ampla área com acesso livre para a população local e de preferência coberta.
- Divulgação - deve ser divulgado a princípio com panfletos em outros encontros de motociclismo, com bastante antecedência ( um ano) para não haver colisões de datas e proporcionar uma melhor programação dos participantes deste futuro evento. Posteriormente deve ser enviado um folder através de uma mala direta que pode ser conseguida com grupos que já realizaram outros encontros. Este folder deve conter todos os detalhes da programação, preço, mapa da cidade e de como chegar ao local , incluindo distâncias de cidades e capitais próximas, relação de hotéis com endereço, telefone e preços promocionais das estadias.
- Organização - O moto grupo realizador do encontro não pode perder o controle do evento. Deve haver uma integração entre os órgãos de segurança, prefeitura e organizadores. A área para apresentação de weeling e para zerinhos devem ser isoladas. Infelizmente por falta deste isolamento já assisti à morte de um motociclista que acabava de atravessar uma rua , na minha frente. Ele foi colhido por trás por um motoqueiro imprudente que mostrava suas habilidades, mas sem a segurança necessária. Temos uma cultura de encontros no Brasil que não primam pela segurança, pois muitas vezes não existe uma organização mais séria, uma fiscalização adequada e punição. Observo que encontros no Brasil estão se transformando em sinônimo de barulho , devido ao constante e competitivo estourar de motores. Deve haver local específico para tais atividades e fora destes tem que haver controle sob pena de virar baderna e tragédia. Constantes avisos de recomendações, exigências e lembretes devem ser comunicados em equipamentos de som .
- Alimentação - Os melhores encontros oferecem três refeições incluídas no preço do ingresso. A janta de Sexta-feira é fundamental (deve existir nem que para isto tenha que ser bancada pelo motogrupo realizador do encontro), pois irá reunir todos os motociclistas e quem não se inscrever sentir-se-á fora do evento. Isto leva a um grande numero de inscrições porque o motociclista que se inscreve terá as refeições garantidas e por um preço justo. Outro detalhe importante a que a maioria dos encontros não atentam é que as refeições devem ser feitas em locais diferentes (restaurantes ou clubes) para não haver reaproveitamento de alimentos. Também tornam o encontro mais dinâmico com possibilidade de comidas variadas.
- Hotéis: A hotelaria local ou em cidades próximas é muito importante. Os hotéis devem oferecer descontos nas estadias para os inscritos no evento.
- Valor da inscrição: Atualmente o valor de R$ 35.00, incluindo três refeições e ingresso para boates é um preço ideal. Se o preço for superior, corre o risco de haver poucos inscritos. Se o motogrupo organizador pensar em lucro no primeiro encontro, está fadado ao insucesso, pois haverá poucas inscrições: o encontro se resumirá a somente de rua. No próximo ano, por ocasião do mesmo encontro, poucos retornarão, pois a notícia de um mal motoencontro passará de boca em boca rapidamente. Também aqui o sucesso do primeiro encontro é fundamental para a credibilidade e realização dos próximos eventos.



Na janta de sábado, são realizados sorteios de brindes que podem ir desde camisetas, capacetes até passagens e estadias para encontros de motociclismo em outros países. Também são entregues troféus para o motociclista mais velho, o primeiro a se inscrever, o motociclista que percorreu maior distância, a moto mais original, a moto mais antiga, a moto de maior potência, o motociclista mais autêntico e maior motogrupo. Na programação do evento sempre tem feira de artigos para motos, que são estandes com espaço alugado pelos organizadores. Geralmente acontece apresentação de bandas de rock, show de wheeling (equilíbrio sobre moto), concurso da garota da moto e outras atividades como cabo de guerra, queda de braço, cavalo de sebo, etc.
Cada local de encontro, em cada cidade, possui um estilo próprio, caracterizado pelos hábitos dos indivíduos desta cidade. Podemos observar com bastante clareza a distinção entre encontros do litoral catarinense e de outras cidades mais para o interior (oeste). Na Argentina, a maioria dos encontros são de grande simplicidade, a começar pelas motos que, na sua maioria, são de baixa cilindradas e antigas. Os argentinos viajam distante para participarem de encontros. Utilizam muito a barraca de camping para pernoitar junto ao evento. Os motociclistas argentinos são muito prestativos e amigos (como todas as pessoas que andam em motocicletas).

Fonte: site do MC Mequetrefes do Asfalto.

Luvas

Luvas a sua importância

As mãos estão sempre muito expostas quando andamos de moto. As diversas condições climáticas agem sobre elas de uma forma impiedosa, massacrando-as. Em caso de queda, não escapam ao abrasivo do asfalto.
or tudo isto, não devemos hesitar em deixar de usar um par de luvas. Elas agem como uma "segunda pele", evitando males maiores.




Certamente que não escapa à atenção de ninguém as espetaculares luvas que os grandes pilotos MotoGP utilizam. Contudo, o que é hoje uma realidade, nem sempre o foi! Os antecedentes das modernas luvas eram umas simples proteções em couro.
Muitas quedas e alguns anos de evolução permitiram chegar aos atuais modelos. Hoje encontram-se nas lojas luvas de grande qualidade. Os fabricantes especializaram-se, e a contínua exigência dos utilizadores e pilotos em usar o melhor, levou a um aperfeiçoamento notório nos materiais empregados, formas de fabricação e diversidade de utilizações. Existem luvas de MX, Trial, pista, uso diário, inverno...Em todos os modelos procura-se conjugar o maior conforto possível, índices de tato nos comandos da moto, e proteção otimizada contra os efeitos abrasivos do asfalto e o choque.




Os materiais usados nas luvas dos tempos de hoje são os mais variados. O couro deu lugar a materiais sintéticos, resultado da profunda pesquisa feita pelos fabricantes. O grande objetivo é proteger eficazmente uma das zonas do corpo mais exposta a ferimentos em caso de queda ou acidente.As luvas de couro, são de maioria de procedência bovina, são umas das mais generalizadas graças ao bom tato que proporcionam, permitirem uma transpiração otimizada e serem relativamente resistentes ao efeito abrasivo. Em alguns casos é usada a pele de canguru, proporcionando luvas mais leves, maleáveis e resistentes.
O Kevlar é muito resistente. É colocado nas luvas, nas zonas da mão mais expostas em caso de queda, nomeadamente a palma da mão e a parte superior das falanges.
O carbono é excelente em termos de propriedades anti-choque, graças à sua elevadíssima resistência e mínimo peso. Em forma de pequenas capas, é colocado nas luvas nos dedos e na zona dorsal do túnel carpiano.





A espuma anti-choque compreende desde uma simples borracha até às espumas absorventes brandas e elásticas, que endurecem subitamente ao sofrer um impacto. Instalam-se em zonas de máxima exigência protetora e por debaixo da fibra de carbono.
A cordura - tecido de compostura sintética - é resistente, ligeira, impermeável e bastante delgada, permitindo uma aplicação muito fácil, aceitando por debaixo dela o uso de material isolador necessário contra o frio. Este material utiliza-se sobretudo em luvas de inverno e luvas com utilização mista.
O Thinsulate, um material isolador muito leve e fino, generalizou-se na aplicação em luvas devido às suas características protetoras contra o frio, sendo aplicado em praticamente todo o tipo de luvas.
Outros materiais generalizados são o Nylon, a Lycra, o Polyester e o forro polar.As luvas exigem uma manutenção específica. Aquelas que são fabricadas em materiais sintéticos devem de lavar-se com detergente próprio a uma temperatura que não ultrapasse os 30º. Devem secar-se com a zona do antebraço virada do avesso. Não devem de ser "espremidas", escorridas, ou secadas com uma fonte de calor forte, uma vez que as membranas impermeáveis podem deteriorar-se.
Existem produtos próprios para aplicar nas luvas recomendados pelos fabricantes de modo a manter a superfície das mesmas em boas condições. No caso de luvas esportivas, não lavá-las com sabão nem aplicar-lhes calor se apanharem água. Antes de estarem completamente secas, devem ser colocadas na mão para que recuperem a forma.
Uma vez secas - luvas esportivas - há que aplicar um creme especial comercializado pela indústria auxiliar e pelos próprios fabricantes de luvas, limpando-as e devolvendo-as ao seu estado original.
Cuidado com luvas vendidas por aí, existem muitas de má qualidade, as melhores são as importadas.

Selantes e reparos de pneus

Selantes e reparos de pneus

Há inúmeras interrogações sobre o uso de selantes em pneus. Cabe aqui, não a orientação direta para o uso de selantes, e sim , as informações necessárias para poder decidir sobre seu uso.
A condução da moto, com pneus calibrados de forma correta, e com trajeto criterioso, nos locais de construções, com acúmulo de sujeira, locais de feira livre, etc..., minimizam a ocorrência de perfurações.

O perigo de queda, ocasionado por esvaziamento de pneus, é muito grande, principalmente em pneus com câmara. Os pneus sem câmara, apresentam esvaziamento por furos, mais lento, e passível de identificação do ocorrido com boa margem de segurança, mas isto de acordo com o tipo e extensão do dano ao pneu.

Vamos analisar os produtos disponíveis:
1- Selante preventivo
São produtos selantes, geralmente em forma de gel, que são aplicados no pneu com e sem câmara, preventivamente, antes que o furo ou dano aconteça. Há relatos de boa eficiência do mesmo. Mas, por o produto se conservar em estado de gel, quando da motocicleta parada, há o acúmulo deste na parte inferior do pneu, ocasionando seu desbalanceamento. Pode ocorrer o depósito irregular, causando também este desbalanceamento, o que em pneus esportivos é totalmente inaceitável. Outro problema que ocorre é a possibilidade de entupimento da válvula.
A câmara de ar deve ser trocada assim que possível, e o reparo definitivo em pneus sem câmara deve ser providenciado.

2- Selantes de reparo
Produtos selantes, de reparo a furos de pneus com e sem câmara, para uso imediato após o dano ocorrer. Geralmente apresentados em spray, vedam o furo e restauram a pressão do pneu (total ou parcialmente). Desvantagem de que o dano deve ocorrer para a tomada de providência, não atuando como preventivo de acidentes decorrentes da perda de pressão no pneu.
A câmara de ar deve ser trocada assim que possível, e o reparo definitivo em pneus sem câmara deve ser providenciado. Avise o profissional que irá reparar o pneu, do uso do spray, pois este é geralmente volátil e deve ser esvaziado em local aberto, longe de chamas etc...

3- Kit de reparo de pneus sem câmara
Excelente kit de reparo, para pneus sem câmara, onde o reparo definitivo do pneu pode-se dar em qualquer lugar, sendo já definitivo. Consta de lima especial para preparo do furo, inserçor de "macarrão", o "macarrão", cola e cilindro de ar comprimido com adaptador para restauração de pressão do pneu, ou bomba. Após a identificaçào do furo, e remoção do objeto perfurante, sem remoção da roda da motocicleta, promove-se a limagem do furo, inserção do "macarrão" besuntado da cola, corte do excesso do reparo, e por meio do cilindro de ar comprimido, com uso de conector especial no bico do pneu, promove-se a restauração da pressão do pneu, ou por meio de bomba. Sendo o reparo satisfatório, não há a necessidade de novo reparo por profissional qualificado, mas o balanceamento do pneu pode ser necessário.

Fonte: http://www.rockriders.com.br/

Velas de Ignição

Tecnologia em velas de ignição

Matheus Santiago de Almeida - Site moto.com.brDenso - www.denso.com.br/velas

A eficiência da vela de ignição em um motor de combustão interna interfere diretamente em sua performance final. Motores que trabalham com alta taxa de compressão e rotações elevadas, como motores de motocicletas, necessitam de velas de ignição com eletrodo central de ponto de fusão elevado para resistir ao desgaste, baixa voltagem requerida para iniciar centelha e menor possível “quenching effect” (efeito de propagação térmica do núcleo de chama para o eletrodo central).
Possuímos a patente de nossa liga de irídio com ródio, possibilitando a confecção do menor eletrodo central de irídio do mundo, com apenas 0,4mm de diâmetro. As vantagens de um eletrodo central de menor diâmetro é a diminuição na voltagem necessária para iniciar centelha e a redução da absorção térmica do núcleo de chama (gerado pelo primeiro contato entre a centelha e a mistura ar/combustível). Para diminuir o diâmetro do eletrodo, é preciso ter uma liga com ponto de fusão elevado, pois a intensidade do campo elétrico e a temperatura gerada são maiores, o que abreviaria a durabilidade de um eletrodo fino caso fosse utilizado uma liga com ponto de fusão reduzido. Por esse motivo, a liga de irídio com ródio especialmente desenvolvida pela DENSO permitiu atingir inéditos 0,4mm de diâmetro.

Na imagem ao lado, podemos ver na como é gerada a centelha e como o diâmetro do eletrodo afeta esse processo. É possível notar a diferença, a centelha sempre irá ocorrer entre as superfícies mais pontiagudas, assim como ocorre na natureza com os raios. Por isso, a vela com eletrodo central convencional de 2,5mm possui a tendência de arredondar as quinas no decorrer do seu uso, e com isso a voltagem necessária para iniciar centelha se eleva, o que aumenta o risco de falhas e diminui a vida útil de todos componentes envolvidos no sistema de ignição. Já na vela com eletrodo central ultra-fino é possível notar como toda região é propícia para uma centelha intensa e estável.







Nesta imagem, é possível notar o efeito do diâmetro do eletrodo na absorção térmica do núcleo de chama (quenching effect).



O diâmetro do eletrodo também afeta o processo de ignição da mistura ar/combustível. Quanto menor o diâmetro do eletrodo central, menor é a absorção térmica maléfica do núcleo de chama. Por isso, diminuir o diâmetro do eletrodo é o objetivo de todos fabricantes de velas de alta tecnologia e performance, e a DENSO tem conquistado a liderança, com o menor eletrodo de irídio do mundo, de apenas 0,4mm.
A DENSO fabrica dois modelos de vela de alta performance para motocicletas, que são os modelos Iridium Power e Iridium Racing. O Iridium Power possui eletrodo central de irídio de 0,4mm, com eletrodo massa em corte afilado e tecnologia u-groove. Possui design projetado a fim de maximizar o contato com a mistura ar/combustível e aumentar ainda mais a eficiência de queima.




Denso Iridium Racing



Denso Iridium Power.
O Iridium Racing possui eletrodo central de irídio de 0,4mm, com eletrodo massa em platina de 0,8mm, com ajuste de folga entre eletrodos já realizada durante o processo de fabricação, maximizando a resistência mecânica para operar em condições severas no qual é exposta em motores de competições.
Tecnologias desenvolvidas e patenteadas pela DENSO:
- U-Groove (canal “u” no eletrodo terra para maior propagação de chama);
- Eletrodo central com liga de irídio com ródio de 0,4mm;
- Solda laser em 360º do eletrodo central de irídio;
- Spark Cleaning Pocket (sistema de auto-limpeza do isolador, utilizado na Iridium Racing).
Sobre a DENSOA DENSO Corporation, multinacional japonesa que surgiu em 1949, quando se separou da Toyota, é líder em tecnologia de velas de ignição. Atualmente, fornece velas de ignição para as principais competições profissionais do mundo. Algumas equipes que utilizam velas de ignição DENSO: Toyota F1, Subaru WRC e Honda LCR. Segundo a revista “Automotive News”, a DENSO hoje é o maior fornecedora de componentes automotivos no mundo em vendas. Produz sistemas térmicos, alternadores, sistemas de injeção eletrônica para motores ciclo Otto, sistemas de injeção Common Rail para motores ciclo diesel e toda gama de componentes automotivos.
Mais informações, no site www.denso.com.br/velas ou e-mail: velas@denso.com.br.
Fonte: site moto.com.br

domingo, 27 de julho de 2008

Minha homenagem ao nosso dia


Nós motociclistas somos fortes porque vivemos em cima de duas rodas. Vivemos da natureza, de muita emoção e também de muito rock'n'roll. Por isso temos garra, fibra e inspiração de vivermos descriminadamente com nossas motocicletas tão exóticas e diferentes e nossas jaquetas de couro, as quais cada um com seu emblema, com seu escudo, homenageando os respectivos moto-clubes, sem esquecer também de muito metal, é claro. É por tudo isso e um pouquinho mais, que somos


M O T O C I C L I S T A S

por pulguinha (M.C. Mike Biker)

ORAÇÃO DO MOTOCICLISTA
Dai-me, Senhor, firmeza
e vigilância no guidão
para que eu chegue ao
meu destino sem acidentes.

Protejei os que viajam comigo.

Ajudai-me a respeitar a todos
e a dirigir com prudência.

E que eu descubra Vossa Presença
na natureza, nas rodovias,
nas ruas, nas criaturas e
em tudo aquilo que me rodeia.

São Cristóvão, protejei-me e
ajudai-me agora e sempre.

Amém.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

INTANGUIDO´S MC

ENCONTROS TODA SEXTA-FEIRA DO MÊS.
E NA 3ª (TERCEIRA) SEXTA-FEIRA DE TODO MÊS TEREMOS NOSSO ENCONTRO MENSAL, COM O TRADICIONAL CHURRASCO 0800 E ESPERAMOS SEMPRE CONTAR COM A PRESENÇA DE TODOS.

LOCAL: BAR DO GAÚCHO

RUA BERNARDINO DE AGUIAR , 129
JD MARISTELA – SÃO PAULO – SP.
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DE
GALO BRISA DA NOITE MC
ACÚSTICO
ESPERAMOS VCS LÁ!!!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

MOTOCICLISTAS - legislação Lei seca - Problemas e Vantagens

MOTOCICLISTAS - legislação
Lei Seca - Problemas e Vantagens

Isto vai acabar dando muita confusão.

Vejamos por exemplo:

1 - Os bares vão vender menos, pois menos gente irá aos bares = Vai ter desemprego.

2 - Quem vai comer as mulheres feias??????

3 - Os bares vão aumentar o preço do refrigerante = chope vai custar 1 real

4 - Quem tomar mais de 4 refrigerantes, terá de brinde 2 chopes.

5 - O cara que comprou o terreno em frente ao bar para explorar estacionamento vai falir = Novamente vai ter desemprego.

6 - O que dizer para a patroa todas as segundas-feiras??? = Querida, vou sair com os amigos para uma rodada de Coca-Cola!!!!!!!!

7 - Futebol já anda sem graça, e agora sem beber, vamos acabar vendo que os caras são perna-de-pau mesmo = Olha o desemprego aí outra vez.

8 - Daqui a seis meses, terá tanto processo de autuação por bebida que vão congestionar o Judiciário.

9 - Com a falta de consumo de cachaça os alambiques vão falir = E dá-lhe desemprego

10- Com que cara vamos pedir uma saideira no bar??= Garçom, por favor, aquela Coca para ir embora e a conta.

11 - Vão aumentar os problemas domésticos e a separação de casais = Como certas pessoas agüentarão ficar em casa sóbrios?

12 - Com o risco de ser multado e perder a carteira, ninguém mais vai andar de carro = As fábricas vão falir (que puta desemprego).

13 - Por outro lado, com tanta gente desempregada, só vai ter nego bebendo para esquecer as contas = Baita problema social.
UMA IDÉIA PARA UM EMPREENDIMENTO = CARRO-BOY
O cara bebe todas e chama o Carro-Boy que dirige teu carro e te leva em casa.

UMA SOLUÇÃO PARA AS BARREIRAS
Andar com um baseado no bolso.
Quando a polícia te atacar, já desce fumando.
Vai receber no máximo uma advertência por usuário de droga, mas o cara nem vai se ligar em te pedir para soprar o bafômetro.

VANTAGENS DA LEI

Podemos chegar em casa às 4 da manhã. É só dizer para a mulher que estávamos esperando passar o efeito etílico para não ser pego em uma barreira.

Inibidores de bafômetro:

1) Mistura de Fanta com pastilhas Valda. Gargarejou, resolveu;

2) Mistura de Mentex com coca 500 ml - engula inteiro 2 mentex e beba rapidamente uma garrafa 500 ml de cocacola

3) Duas bananas Pacovan. Mastigou, resolveu;

4) Uma nota de R$ 50. Entregou, RESOLVEU!

Preparação física para o motociclista

Matéria por Leandro Alvares
Moto.com.br

Fazer alongamentos físicos não é uma prática restrita a atletas. Trata-se de uma educação que deveria ser adotada por todo cidadão, inclusive pelos motociclistas.

No primeiro capítulo desta reportagem especial, segue diversas dicas para melhorar o condicionamento físico durante a pilotagem do veículo de duas rodas.

Eduardo Francisco Sant’Anna, professor de educação física de 42 anos, será o personal trainer dos apaixonados por motos que desejarem adquirir um fortalecimento muscular e aprimorar os reflexos do corpo, fator importantíssimo para a segurança.

“É importante fazermos alongamentos para lubrificar a articulação e preservá-la”, afirma o preparador físico, que promete em cada episódio da reportagem apresentar um kit de aquecimento para ser seguido pelos motociclistas.

“Eu estou cansado de ver motociclista no farol se esticando todo, sentindo-se incomodado. Há formas de evitar o desgaste do corpo e nunca é tarde para fazer alongamentos e exercícios físicos”, lembra o também motociclista.

“O primeiro passo é começar a fazer um alongamento básico, que seria da parte dos músculos das cervicais, do antebraço e do pé. Para isso, não gastaremos mais do que cinco minutos. Um curto tempo que vai trazer um grande benefício para o corpo. Dá para fazer sozinho, se quiser até em cima da motocicleta, mas o ideal é fora dela”, destaca Sant’Anna.

1º Exercício: Alongamento da cervical, parte posterior

De pé, vamos pegar as mãos, entrelaçá-las na nuca e manter os pés na mesma linha dos ombros. O queixo vai até o peito. Force-o para baixo e segure por entre 15 e 20 segundos. Não precisa mais do que isso e muito menos cronometrar no relógio. Pode contar mentalmente.

2º Exercício: Músculos laterais da cervical

Com os pés paralelos, coloque a mão esquerda no lado direito da cabeça, puxando-a para o lado oposto para alongar toda a parte direita. Seguindo o mesmo intervalo do exercício anterior, entre 15 e 20 segundos. Esse tempo vale para todos os exercícios.

Em seguida, faça o mesmo exercício mas do lado oposto. A mão direita do lado esquerdo, puxando para a direita. Tente colocar a orelha no ombro. Sem forçar, pois cada pessoa tem o seu limite. Não é para estralar nada, é só para sentir o alongamento do músculo do pescoço.

3º Exercício: Alongamento da parte anterior

Pegue os dois dedos polegares, feche as mãos, deixe os dedos abertos e os encoste embaixo do queixo, empurrando a cabeça para trás. Olhe para cima. Estamos alongando a parte anterior, onde fica o vulgo gogó. É uma área que precisa alongar bastante porque ela sustenta o peso do capacete, um objeto estranho para o corpo humano.

4º Exercício: Alongamento dos flexores e extensores de braço

É uma parte fundamental para os motociclistas, pois se encarrega dos movimentos de guidão. De pé, estenda a mão para frente, pegue nas costas dela, mantendo o cotovelo reto. Puxe para baixo e sinta a musculatura.

No mesmo movimento, você vai colocar a palma da mão para cima, vai puxar para baixo pela ponta dos dedos, mantendo o cotovelo sempre reto. Isso serve para sentir o antebraço esticar, uma musculatura que se usa bastante para aceleração e desaceleração da motocicleta. Faça nas duas mãos.

5º Exercício: Alongamento da tibial e dos extensores e flexores de pé

Pegue no peito do pé ou na ponta dos dedos, o que é o ideal, encoste o calcanhar no glúteo, joelho com joelho (alinhados), puxe alongando. A outra perna fica levemente flexionada para não forçar a articulação do joelho. Repita com a outra perna, seguindo sempre o intervalo de 15 a 20 segundos.

Dúvidas e esclarecimentos

“Posso repetir os exercícios no fim do dia? É o aconselhável. Chamamos isso de compensatória. O músculo já foi desgastado e você faz um trabalho de compensação, um alívio para o corpo. Cinco minutos de manhã e mais cinco à tarde é o ideal”, declara o professor Eduardo Francisco Sant’Anna.

“O alongamento preserva a articulação e aumenta a disposição do motociclista. Não vai surtir efeito no primeiro dia, lógico, pois é com o passar do tempo que se nota a evolução”, alerta.

“Há mais exercícios, como alongamento de tronco, da lombar, do posterior de coxa, kits para quem pretende fazer uma longa viagem... Mas isso fica para o próximo capítulo deste especial”, finaliza Eduardo Sant’Anna.


Fonte: Equipe MOTO.com.br

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Motos antigas - RD350 a viúva negra

(DHEA) Quem se lembra dessa moto? Achei essa matéria bem interessante, falando sobre essa moto, e bateu a saudade, como era linda, lembro que foi a primeira moto que pilotei, olhem a matéria:

O veneno da viúva-negra




Durante duas décadas a Yamaha RD 350 foi sinônimo
de desempenho das pistas numa moto de rua

Texto: Fabrício Samahá - Fotos: divulgação

A japonesa Yamaha fabrica motocicletas desde 1954. Seu primeiro modelo -- a YA 1 -- era, curiosamente, cópia de uma moto européia, a alemã DKW RT 125. Com um monocilindro a dois tempos, fez sucesso e em três anos ganhava uma irmã de 250 cm3, dois cilindros e 14 cv: a YD 1, baseada na Adler MB 250. Dez anos depois a marca chegava ao mercado europeu e atingia os 305 cm3 com a YM 1. Nascia ali o embrião da RD 350.

Foi com a série YR que a Yamaha chegou aos 350 cm3. A YR 1, lançada em 1967, desenvolvia 36 cv a 7.000 rpm e evoluiria para a YR 3 (1969) e a YR 5 (1970). Nesse ano a Kawasaki lançava a Mach III 500, uma das motos mais rápidas de sua faixa de cilindrada, demandando uma resposta à altura da Yamaha -- a RD 350, que surgia em 1973.


O primeiro modelo RD 350, lançado em 1973, já trazia o temperamento agressivo que faria sua fama por duas décadas. O motor de dois cilindros a dois tempos desenvolvia 39 cv a 7.500 rpm
A RD era uma esportiva radical, inspirada na TD1 250 de competição, que chegara ao Brasil em 1969 para rivalizar com as italianas Ducati nas provas de velocidade em Interlagos, o autódromo de São Paulo, SP. O motor de dois cilindros a dois tempos trazia uma importante evolução: o sistema Torque Induction de admissão por válvula de palheta (reed valve), um tipo de válvula unidirecional usada no sistema de admissão entre o carburador e o duto de entrada no cilindro.

Com 347 cm3 (diâmetro de 64 mm, curso de 54 mm), desenvolvia 39 cv de potência a 7.500 rpm e torque máximo de 3,8 m.kgf a 7.000 rpm. Apesar do Torque Induction, que pretendia melhor distribuição da força entre os vários regimes de rotação, a faixa operacional entre o pico de torque e o de potência era bastante estreita, 500 rpm, como num motor de competição. O torque em baixa rotação era quase nulo, contrastando com o surto de potência a partir de 5.000 rpm.


De olho no conta-giros: em aceleração total, o motor era fraco em baixas rotações mas ganhava um surto de potência quando o ponteiro chegava a 5.000 rpm
Quadro e suspensões (a traseira ainda com dois amortecedores) eram derivados da YR 5, mas havia um freio dianteiro a disco e, na versão RD 350 B, lançada em 1975, câmbio de seis marchas. Leve e firme, ela sentia bastante as irregularidades do piso. Com apenas 143 kg de peso, atingia velocidade máxima de 166 km/h e acelerava de 0 a 100 km/h em cerca de 7 s, passando pelo quarto de milha (400 m) por volta de 14 s.

A RD chegou ao Brasil em 1974, dois anos antes da proibição da importação de veículos, e logo ficou conhecida como "viúva-negra" -- uma das mais perigosas aranhas venenosas -- em alusão a seu alto desempenho. Nas ruas era comum vê-la disputando "rachas de sinal" com a Honda CB 750, a "sete-galo" (galo é o animal correspondente ao número 50 no jogo do bicho), já que a CB 500, a Suzuki GT 380 e outras motos de média cilindrada não ofereciam potência à altura da RD.

Ainda refrigerado a ar e sem a moderna tecnologia do YPVS, o motor das primeiras RD dava trabalho: era preciso manter a mistura ar-combustível correta, a lubrificação adequada e até alternar entre velas mais quentes ou mais frias conforme o tipo de uso


A vantagem da Yamaha ficava ainda maior com o emprego de escapamentos dimensionados, que traziam maior potência, mas jogavam o torque máximo para um regime ainda mais alto. O ruído estridente do motor em aceleração total ainda deve estar na memória de muitos aficionados. Mas, além das limitações dos freios, suspensão e -- não raro -- de habilidade do piloto para tanto desempenho, a RD 350 impunha outros desafios.
Era comum que a vazão da bomba de óleo (Autolube) estivesse fora do padrão (muitos acreditavam que a fábrica fazia isso para evitar ao máximo que os motores quebrassem) e que a mistura de marcha-lenta estivesse rica demais. Se o usuário não fosse atento a estes ajustes e a conduzisse muito tempo em baixa rotação, as velas acabavam-se em 1.000 quilômetros e o motor produzia fumaça azulada excessiva, com a saída do escapamento sempre oleosa.


Enquanto a importação de veículos cessava no Brasil, em 1976, a Yamaha ampliava a cilindrada da RD 350 (ao lado) para 400, em busca de maior torque
Em 1976, já com as importações fechadas, a Yamaha aumentava sua cilindrada para 400 cm3, ampliando o curso dos pistões para 62 mm, e adotava freio traseiro a disco e rodas de alumínio. A potência subia pouco, para 40 cv a 7.000 rpm, mas o torque máximo passava a 4,2 m.kgf a 6.500 rpm, indicando uma "domesticação" do agressivo motor. Dois anos depois era adotada ignição eletrônica.

Refrigeração líquida No Salão de Paris de 1979 a RD ganhava a sigla LC, de Liquid Cooled, arrefecida a líquido. Com ganho importante em potência (47 cv a 8.500 rpm) e confiabilidade, a cilindrada retornava aos 347 cm3 (64 x 54 mm), causando perda em torque (4,1 m.kgf a 8.000 rpm). Na parte ciclística, uma notável evolução: era a primeira Yamaha estradeira com Monocross, considerada a primeira suspensão traseira monoamortecida dos tempos modernos, com um amortecedor oleopneumático De Carbon em posição horizontal.

Os escapamentos cromados davam lugar a pretos e as rodas eram de alumínio, com cinco raios duplos. O freio dianteiro agora usava dois discos, mas na traseira retornava o tambor. Esse modelo evoluía, no Salão de Colônia de 1980, para uma versão com pequena carenagem de farol. Com apenas 143 kg e um motor de temperamento agressivo, era uma moto de média cilindrada capaz de dar trabalho até às quatro-cilindros de 750 cm3. Alcançava 180 km/h.



A RD 350 dos anos 80: refrigeração líquida, freios a disco, novos quadro e
suspensões, visual mais moderno. Uma idêntica foi exposta no Brasil em 1984

(Foi uma igual a essa que pilotei pela primeira vez, que linda. [Dhea])

A distribuição de torque, porém, permanecia crítica: nada em baixas rotações e um "tiro" quando o ponteiro do conta-giros chegava a 6.000 rpm. Novos cilindros e carburação revista, já no ano seguinte, buscavam amenizar esse temperamento, mas uma solução mais eficaz era introduzida apenas em 1983: o YPVS, Yamaha Power Valve System ou sistema de válvula de potência Yamaha.

Similar ao adotado apenas dois anos antes na TZ 250 de competição, de comando mecânico, o YPVS "de rua" tinha controle eletrônico, uma sofisticada inovação. Seu princípio era restringir o escapamento dos gases queimados, como se essa janela dos cilindros (como se sabe, motores a dois tempos não possuem válvulas) tivesse dimensões variáveis. Em baixas rotações a válvula, acionada por um servomotor sob o comando de um microprocessador, fechava parte da passagem dos gases; em alta, liberava a exaustão.

RD 500: a irmã
de motor V4
Assim como a RD 350 era uma versão de rua da TZ 350 das pistas, a Yamaha ofereceu ao público uma esportiva de maior cilindrada derivada diretamente da YZR 500 de competição da equipe Kenny Roberts: a RD 500 LC, lançada no Salão de Paris de 1983.

Embora tivesse quadro em aço (o de alumínio equipou apenas uma série denominada RZV 500 R) e outras simplificações em relação à moto de corrida, para conter os custos, seu desempenho era irrepreensível. O motor de quatro cilindros em "V", a dois tempos, possuía duas árvores contra-rotativas para anular vibrações e girava a mais de 10.000 rpm na potência máxima. Este valor não era divulgado, mas a velocidade máxima de 228 km/h e a aceleração de 0 a 400 metros em 12 s não deixavam dúvidas de seu potencial.

Com o YPVS, a RD 350 LC chegava a 59 cv de potência a 9.000 rpm e a 4,8 m.kgf de torque a 8.500 rpm, este um ganho de 17% sobre o modelo anterior. A suspensão traseira evoluía para uma nova Monocross (não mais o sistema similar ao da DT 180 nacional), o freio traseiro voltava a ser a disco e os pneus eram mais largos, 90/90-18 na frente e 110/80-18 atrás, com rodas de três raios duplos.

Em 1985 a RD assumia formas mais retilíneas, com a carenagem presa ao quadro e não ao garfo. No ano seguinte voltava a nosso mercado, agora produzida em Manaus, AM
No ano seguinte, no Salão das Duas Rodas, a RD 350 LC era apresentada no Brasil e crescia a expectativa por uma Yamaha de maior cilindrada -- sua topo-de-linha era então a DT 180. Para o mercado, representava enfim uma opção à Honda CB 450, única moto média que o brasileiro podia comprar desde o fechamento das importações em 1976.

Em 1985 a RD era toda remodelada na aparência, ganhando ar moderno e esportivo. A carenagem, ainda parcial, vinha fixada ao quadro, não mais movendo-se junto do guidão, assim como o painel e os retrovisores. Estes, por suas formas arredondadas, aqui ganhariam o apelido de "orelhas do Mickey". Farol e lanterna traseira eram retangulares, havia um pára-brisa maior, uma bela tampa do tanque de combustível e escapamentos pretos com silenciadores em tom de alumínio. Novo ganho de potência vinha no modelo 1986, que passava a 63 cv a 9.000 rpm.


O motor com válvula YPVS desenvolvia 55 cv e a levava perto dos 200 km/h, com o comportamento arisco -- e para muitos irresistível -- herdado de sua antecessora

Nesse ano concretizava-se, enfim, a fabricação da RD 350 LC no Brasil. Da nova unidade da Yamaha em Manaus, AM, começava a sair a moto mais esportiva já produzida no Brasil. Visual e mecanicamente era igual à japonesa, exceto pela taxa de compressão mais baixa (5:1) e por uma redução de potência, ambas por causa da gasolina nacional de menor octanagem: 55 cv a 9.000 rpm, com torque máximo de 4,74 m.kgf a 8.500 rpm. Outra perda era a torneira de combustível comum substituindo a automática, que só liberava o fluxo com o motor ligado.

A demora em sua nacionalização trouxe um efeito colateral: em vez da CB 450, a nova "viúva-negra" enfrentava na linha Honda a CBX 750F, lançada meses antes, que embora menos esportiva tinha quatro cilindros, bom torque em baixa rotação e 82 cv. Embora nossa RD andasse muito bem, com velocidade máxima de quase 200 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de 6 s, a "sete-galo" dos tempos modernos era ainda mais veloz e rápida, com 210 km/h e 5,5 s. Mas custava bem mais.


O modelo 1988 ganhava carenagem integral, discos de freio perfurados, novo garfo Showa e a tarefa de suprir o mercado europeu -- razão da palavra Export exibida com orgulho nas laterais
Do Brasil para o mundo Uma decisão da matriz fez com que em 1987 a produção da LC fosse concentrada no Brasil, sendo descontinuada no Japão. Com isso a moto recebia carenagem integral, como em uma das versões estrangeiras, novo garfo importado Showa e discos de freio perfurados, sendo rebatizada RD 350 R. A palavra Export, ou exportação, aparecia com orgulho na carenagem para informar que Manaus tornava-se a origem das RD vendidas em países europeus, como Itália e Espanha.
Apenas os tradicionais cores-e-grafismos foram modificados até que, na linha 1991, a Yamaha apresentou uma reestilização. A RD adotava carenagem integrada às tampas laterais, de modo a ocultar o quadro, e dois faróis redondos, em vez do único retangular, lembrando grandes esportivas da marca como a FZR 1000. Os retrovisores já não pareciam as orelhas do personagem de Walt Disney, o afogador estava em melhor posição e a aparência geral se revitalizava, após seis anos no mercado internacional.



Os dois faróis redondos marcaram a linha 1991. Novos pneus MT 75 melhoravam
o comportamento em curvas, apesar do quadro e suspensões já ultrapassados

A Honda já oferecia à época a bela -- embora menos potente -- CBR 450 SR, criando uma concorrência que evidenciava o envelhecimento da RD. A maior desvantagem da Yamaha, porém, estava no conjunto quadro-suspensões: em muitos mercados havia sido substituída pela TZR 250, dotada de quadro de dupla viga, tipo Deltabox, como nas motos de competição de velocidade e quase todas as esportivas de rua do mundo. Não por acaso, era o quadro adotado pela CBR.

Uma tentativa de melhorar sua estabilidade foi feita, no mesmo modelo 1991, com os pneus Pirelli MT 75 no lugar do antigo Phantom. Desenvolvidos para equipar a nova 450 da Honda, em aro 17 pol, foram de certo modo adaptados ao aro 18 pol da Yamaha. Apesar de melhores que os antigos, sua aderência ainda não atendia às necessidades da 350.
Os retrovisores não mais lembravam as "orelhas do Mickey" e o afogador ganhava
melhor posição. O piloto continuava deitado sobre o tanque, como em toda esportiva
Mas não foi só por isso que a "viúva-negra" deixou o mercado. Em 1993 as novas regras de produção na Zona Franca de Manaus passavam a considerar nacionais -- impondo alíquota de importação de apenas 4,8%, em vez de 40% -- motocicletas montadas com componentes estrangeiros (sistema CKD, completely knocked down, completamente desmontadas). O programa poderia ser mantido por 18 meses até a progressiva nacionalização dos produtos.

Embora a Yamaha não tenha inserido nesse sistema uma esportiva de média cilindrada (trouxe apenas a grande FZR 1000 e a XJ 600S Diversion, estradeira de perfil bem mais comportado), não considerou viável continuar produzindo a RD 350 R, com seu conteúdo nacionalizado e sem competitividade ante os componentes estrangeiros. Assim, ainda naquele ano passava à história um mito sobre duas rodas, a mais bem-sucedida moto de rua de média cilindrada derivada diretamente das pistas. Um sucesso de duas décadas em suas várias gerações.

A RD 350 R de 1992, sua última versão: a Yamaha a trocou por modelos importados, montados em Manaus pelo sistema de incentivos implantado em 1993

Ficha técnica
RD 350 R 1992

MOTOR - 2 cilindros em linha, 2 tempos, refrigerado a água; válvula eletrônica YPVS. Diâmetro e curso: 64 x 54 mm. Cilindrada: 347 cm³. Taxa de compressão: 5:1. Potência máxima: 55 cv a 9.000 rpm. Torque máximo: 4,74 m.kgf a 8.500 rpm. Dois carburadores Mikuni VM 26 mm. Partida a pedal.
CÂMBIO - 6 marchas; transmissão por corrente.
FREIOS - dianteiro, duplo disco de 267 mm Ø; traseiro, um disco de 267 mm Ø.
QUADRO - tubular, berço duplo, em aço.
SUSPENSÃO - dianteira, telescópica hidropneumática; traseira, monoamortecida.
PNEUS - dianteiro, 90/90-18; traseiro, 110/80-18.
DIMENSÕES - comprimento, 2,12 m; largura, 690 mm; entreeixos, 1,385 m; altura do banco, 780 mm; capacidade do tanque, 18 l; peso líquido, 167 kg.
DESEMPENHO - velocidade máxima, cerca de 200 km/h; aceleração de 0 a 100 km/h, cerca de 6 s.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

DESCULPA FANTÁSTICA

O sujeito finalmente conseguiu realizar o seu sonho de comprar um carrão automático e conversível.
Então, numa bela tarde, se mandou para uma auto-estrada para testar toda a capacidade da "belezura".
Capota abaixada, o vento na cara, o cabelo voando, resolveu ir fundo!
Quando o ponteiro estava chegando nos 120, ele viu que um carro da Polícia Rodoviária o perseguia com a sirene a mil e as luzes piscando.
"Ah, mas não vão alcançar este Audi de jeito nenhum", pensou ele e atolou o pé no acelerador. O ponteiro marcou 140, 160, 200...e a patrulha atrás..............
"Que loucura", ele pensou e, então, resolveu encostar.
O guarda veio, pediu os documentos, examinou o carro e disse:
- Eu tive um dia muito duro e já passou do horário do meu turno. Se me der uma boa desculpa, que eu nunca tenha ouvido, para dirigir desta maneira, te dou boa noite e deixo você ir embora.
E o sujeito emendou:
- Na semana passada, minha mulher fugiu com um policial rodoviário e eu tive medo de que fosse ele querendo devolvê-la.
- "Boa noite" - disse o guarda.

Inauguração do Corsários Splash Bar - 27/06/08

terça-feira, 1 de julho de 2008

Pessoal

Estou muito feliz com os comentários, continuem comentando e interagindo, porque fiz esse blog com essa intenção mesmo, de mantermos mais união, troca de idéias e informações, podem me enviar também o que tiverem de dicas e eventos que eu posto aqui no blog, ok?

Valeu gente!!!