quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Comprando sua moto usada

Para comprar um produto em bom estado, todos os detalhes devem ser observados: do funcionamento da parte elétrica à checagem da documentação.
Encontrar uma motocicleta usada em boas condições não é tão simples quanto parece. Mais do que a aparência do produto, o consumidor deve estar atendo a detalhes que, muitas vezes, vão além de seus conhecimentos como usuário. Uma inspeção mais aprofundada pode ser feita através de um check-up - que deve ser realizado por uma concessionária autorizada.
A vistoria deve começar pela parte elétrica, onde a presença de algum problema fica mais evidente. Observe com cautela como se comportam as luzes de freio, piscas, lanternas, farol, painel e buzina. Estes são itens de segurança e, se não estiverem em ordem, podem acarretar multas ou até acidentes. Os cabos da embreagem, acelerador e freio também precisam ser cautelosamente checados. Veja se há presença de vazamento do fluido de freio ou o desgaste excessivo das pastilhas, e, no caso de freio a tambor, verifique o estado das lonas.
Uma das etapas que mais inspira cuidado é a análise do motor.

Inicialmente, note se não está ocorrendo vazamento de óleo no cabeçote e nas tampas laterais, localizadas na parte inferior do motor. Em seguida de partida na motocicleta, aguarde o aquecimento do motor e a estabilidade da marcha lenta, acelere no pico do giro até o primeiro traço vermelho do conta-giros. Se a aceleração demonstrar dificuldade ou fadiga, pode significar, entre outros motivos, que a peça está com sua vida útil comprometida. Para tirar a conclusão final, acelere e desacelere contínua e bruscamente.
Veja se a fumaça eliminada pelo escapamento apresenta cor azulada. Caso a resposta seja positiva, o motor está queimando óleo e o mais prudente é não adquirir a motocicleta nesse estado. Também é interessante ouvir atentamente o ruído do motor, constatando a presença excessiva de "sons metálicos". Já a compressão pode ser medida através da redução de marchas em motocicletas com motores de 4 tempos. Nesta situação, o correto é o motor reduzir bruscamente a velocidade, durante a desaceleração.
Esteja atento à quilometragem. Não é aconselhável que esta seja muito alta. Em relação ao número do chassi, averigüe uma possível adulteração. Certifique-se de que a numeração está de acordo com a do motor. No caso de modelos Honda fabricados a partir de 1994, os números devem ser iguais. Se os mesmos estiverem diferentes ou a identificação do motor estiver apagada, desista da compra! A Honda recomenda que, antes de optar pelo produto, o motociclista cheque toda a documentação do veículo junto ao Departamento de Trânsito (Detran) de sua cidade. Não se esqueça de examinar o certificado de garantia e o manual do proprietário.
O quadro da motocicleta é outro item que precisa ser analisado. Cheque se a suspensão está perfeitamente alinhada e se a carenagem está bem encaixada. Caso perceba algo fora do normal no quadro, não efetue a compra. Uma motocicleta com este componente danificado poderá apresentar diversos outros defeitos. Observe atentamente os rolamentos e as buchas de suspensão traseira. Na dianteira, verifique possíveis vazamentos no retentor do cilindro interno das bengalas. Esses procedimentos podem ser melhor testados, pilotando-se o modelo em pisos acidentados.
Aliando essas instruções aos procedimentos corretos de pilotagem e à manutenção preventiva dentro dos prazos estabelecidos pelo fabricante, o usuário poderá desfrutar das sensações de liberdade, prazer e aventura oferecidas pelo veículo, com o máximo de segurança e tranqüilidade.

http://rockriders.com.br/

Como avaliar a escôlha da oficina

Atualmente, existem inúmeras oficinas especializadas em manutenção de motocicletas e, para todos os bolsos, gostos e principalmente NECESSIDADE!!!
Traduzindo, todo proprietário de moto tem um grande “xodó” em sua máquina, motivo pelo qual quer trata-la com todo carinho e evidentemente, qualidade de serviço, associado ao preço/valor do orçamento.

Acontece porém, que TUDO TEM UM PRÊÇO e, A ESCÔLHA É SUA !!!

Você poderá, como exemplo, fazer uma refeição, gastando R$3,00, R$30,00. R$300,00 ou até mais reais. Será que isto tem uma explicação? Claro que tem!!!

Se você quer apenas matar a fome por necessidade fisiológica, INDEPENDENTEMENTE de qualidade, especialidade, asseio, atendimento, ambiente, local, estrutura e garantia de satisfação, a recomendação é fazer sua refeição em um restaurante que lhe oferecerá um orçamento (cardápio) de 3 reais, que será mais do que suficiente para satisfaze-lo.

Agora, caso você procure uma melhor qualidade de atendimento, assim como asseio, especialidade e até visita à cozinha, etc., certamente o valor do (cardápio) , terá um orçamento um pouco mais diferenciado. E ainda, se quiser tudo o anteriormente descrito, com muito mais requinte e sofisticação, além do renome ou fama, com equipe profissional especializada òbviamente você terá que ter um desembolso um pouco maior, pois o restaurante preocupou-se em selecionar seu público para tal padrão, investindo nos itens mencionados e, acreditando no sucesso do negócio.

Com o anteriormente descrito, ficou muito claro a OPÇÃO DE ESCÔLHA !!!

Utilizamos, porém, uma analogia bastante básica que, com certeza, antecipadamente já esclareceu o tema desta matéria.

Bem, nosso tema é OFICINA !!!

Uma vez eleita/escolhida a OFICINA QUE LHE PARECEU À ALTURA DE SUA EXIGÊNCIA, seguem aqui algumas recomendações, que com certeza o auxiliará na decisão de aprovação, quanto à execução dos serviços de manutenção de sua moto:

1º - Verifique a aparência, estrutura e organização da oficina eleita;
2º - Observe o ferramental/instrumental, disponível;
3º - Procure conhecer os profissionais e seus procedimentos de trabalho;
4º - Cuidado quando a entrada na oficina for interditada; sua presença não deverá ser indesejável, solicite somente os esclarecimentos necessários e pertinentes à sua moto, porém não esqueça que trata-se de um ambiente de trabalho e não de bate-papo;
5º - Sinta a coerência e objetividade dos esclarecimentos do diagnóstico;
6º - Se necessário, questione maiores detalhes;
7º - Consulte clientes da oficina, quanto à satisfação do atendimento;
8º - Solicite orçamento detalhado (Mão de obra e peças);
9º - IMPORTANTÍSSIMO, solicitar demonstração do problema/defeito diagnosticado;
10º - Uma vez conhecido o problema apontado, NÃO DEFINA a aprovação, sem antes comparar os preços de M.O. e PEÇAS;
11º - Avalie, compare e , APROVE ou REJEITE o orçamento apresentado, no TODO ou em PARTE;
12º - Muitas vezes, nos valores das peças, poderá haver divergências dos preços, entretanto deverá ser observado a originalidade, bem como a marca da peça orçada, cuja opção e alternativa terão custos ABSURDAMENTE VARIÁVEIS, mas a escolha será sua;
13º - Com a comparação dos valores, negocie CONDIÇÃO DE PAGAMENTO E/OU DESCONTOS;
14º - Uma vez APROVADO, não há mais o que discutir e nem comparar e, TAMPOUCO RENEGOCIAR !!!;
15º - Resta somente, aguardar o prazo para entrega da moto, a qual poderá variar, conforme disponibilidade de entrega das peças a serem substituídas !!!
16º - Outro item que também dá uma certa credibilidade, é verificar se a oficina está credenciada em Cias. Seguradoras, denotando pelo menos, a perfeita regularidade do comércio em questão.
17º - Em termos administrativos, observe como são gerenciados: cadastramento de clientes, controle das ordens de serviços e seus conteúdos, pois em casos de eventual necessidade, as informações estarão disponíveis a qualquer momento. Uma oficina organizada administrativamente, terá à mão, no mínimo para cada O. S.: datas, kilometragem, discriminação de mão de obra, relação de peças e respectivos preços.

IMPORTANTE: Muitas vezes, a alternativa do fornecimento (pelo cliente) das peças á oficina, acarretará maiores despesas, tendo em vista o tempo despendido para, pesquisa, deslocamento para compra, deslocamento para entrega à oficina, etc., alem de, principalmente correr o risco de adquirir peça diferente da exigida, obrigando o proprietário da moto a responsabilizar-se pela troca em questão. Portanto, convém avaliar também este ponto que, na maioria das vezes, resultará no cômputo final, em PREJUIZO.

Na exigência da GARANTIA dos serviços prestados, além de constar em legislação, convém salientar que, a oficina responderá por garantia total, somente quando o fornecimento das peças for de sua responsabilidade (oficina) e executar os serviços pertinentes. Caso as peças e/ou acessórios forem fornecidos pelo cliente, a oficina responderá somente pela MÃO DE OBRA correspondente, tendo o direito de cobra-la novamente, em casos de substituição das mesmas por defeitos nelas constatados.
Lembre-se que qualquer oficina PRECISA DE CLIENTES e VOCÊ PRECISA DE UMA OFICINA que cuide da sua moto, conforme sua exigência, portanto o acima descrito balizará as orientações BÁSICAS para que você mantenha uma BOA relação comercial e, principalmente de AMIZADE, onde DIREITOS E OBRIGAÇÕES tem fundamental importância em qualquer que seja a relação, essencialmente quando RESPEITADOS!!!


Texto pelo motociclista Gepeto

Gepetos Motorcycles - Oficina especializada, lavagem e venda de motos - http://www.gepetosmotorcycles.com.br/

(11) 2094-6060


http://rockriders.com.br/

Inspeção diária da motocicleta

Fazer uma vistoria na motocicleta diariamente antes de utilizá-la é fundamental para garantir uma pilotagem segura, principalmente antes de viagens e pegar a estrada. Em alguns percursos, nem sempre há assistência mecânica, por isso, é importante que a moto esteja em condições ideais de funcionamento antes de sair de casa. Com a revisão de apenas alguns itens, é possível prevenir problemas em comandos e manter as peças e acessórios em ótimo estado. Para lidar com estas situações, os instrutores de pilotagem e os engenheiros da Honda selecionaram uma série de dicas que auxiliam na manutenção da motocicleta.


A revisão completa de diversos componentes leva poucos minutos e deve ser feita, preferencialmente, com o motor em funcionamento para verificar ruídos estranhos, vazamentos ou parafusos soltos. Essa prática diária assegura excelente conservação da motocicleta.

· Pneus e Rodas


Usar pneus em perfeitas condições garante um deslocamento seguro. Por isso, antes da pilotagem, é aconselhável conferir se a calibragem está de acordo com as especificações do Manual do Proprietário. Se for trafegar com garupa, por exemplo, o pneu traseiro deve receber pressão maior, especificada no Manual do Proprietário, para compensar o peso extra. Outra dica é observar a presença de objetos presos, como cacos de vidro e pedras, e verificar se algum raio da roda está quebrado, pois pode perfurar a câmara de ar.
· Comandos e Cabos


As folgas dos pedais dos freios dianteiro e traseiro, bem como a da alavanca da embreagem, devem estar reguladas com a medida média de 20mm. Também é importante fazer o check-up da regulagem e lubrificação dos cabos de embreagem, do acelerador e do sistema de freios.
· Freios


O sistema de freios tem que estar devidamente regulados e lubrificados. Se o freio for hidráulico, deve-se ainda verificar semanalmente o nível do fluido que, se estiver abaixo do mínimo estipulado, pode sinalizar vazamento ou desgaste excessivo da pastilha.
· Luzes e Parte Elétrica


Durante a inspeção, é importante observar se todas as luzes (de freio, piscas, lanterna, farol e painel) estão funcionando. Qualquer problema em um desses equipamentos é considerada infração média, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, com penalidade na carteira de habilitação e multa.
· Filtros de óleo e de ar


Deve-se atentar também para a troca do filtro de óleo e limpeza do filtro de ar. Para não comprometer a lubrificação do motor, o primeiro deve ser limpo ou substituído de acordo com a tabela de manutenção do Manual do Proprietário de cada modelo. Já o filtro de ar, por reter muitas impurezas, tem de ser limpo periodicamente (e substituído quando necessário) para evitar desgaste prematuro dos anéis e cilindros do motor. Se o mesmo for de espuma, é necessário lavar com querosene e reaplicar óleo de motor, espremendo para tirar o excesso.
· Óleo e Combustível


Para manter o bom funcionamento do motor, é recomendada a verificação diária do nível do óleo lubrificante do motor. Se estiver abaixo do nível recomendado, deve-se preencher ou efetuar a troca completa, conforme a necessidade, sempre seguindo os procedimentos descritos no Manual do Proprietário. Lembre-se também de verificar o nível do líquido de arrefecimento, caso a motocicleta seja dotada de sistema de arrefecimento líquido. É importante também verificar se o combustível está chegando normalmente ao carburador. Para isso, é necessário desapertar o parafuso de drenagem.
· Corrente


Para que o sistema de corrente, coroa e pinhão não seja prejudicado após a utilização em estradas de terra, ele deve ser lavado e lubrificado. Caso esteja solto ou tencionado, basta ajustar a folga de acordo com as especificações descritas no Manual do Proprietário.
· Bateria


No caso de bateria não selada, é necessário verificar o nível da água e conferir se os terminais estão oxidados, limpando-os, posteriormente, com uma escova e com uma solução de água e vinagre.



Para ter certeza de uma viagem segura, é importante que todos esses cuidados em relação a cada componente da motocicleta sejam observados e que o motociclista leve consigo um kit extra, composto de jogo básico de ferramentas, câmara de ar, lâmpada de farol e da lanterna traseira para o caso de qualquer imprevisto. É importante lembrar que, sempre que surgirem dúvidas, o melhor a fazer é consultar o Manual do Proprietário ou a rede de concessionárias.





Fonte: site da honda.com.br - http://rockriders.com.br

Lei antifurto gera preocupação à Abraciclo

A partir de 1º de agosto de 2009, todos os veículos novos fabricados no Brasil ou importados deverão ser obrigatoriamente equipados com um dispositivo antifurto que permita o bloqueio e o rastreamento da máquina motorizada.

Para a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas e Similares), a determinação feita pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) por intermédio da Resolução 245 tem sido um motivo de preocupação para o setor de motos.“Teremos que nos preparar para esta resolução, isso é fato. Porém, é preciso estudar a melhor forma de se instalar o sensor antifurto nas motocicletas”, afirmou Paulo Takeuchi, presidente da entidade. “Não se trata de simplesmente colocar o aparelho em qualquer lugar da moto. Ao contrário dos carros, os veículos de duas rodas não têm uma área protegida contra o sol, poeira, chuva... Portanto, temos que estudar a melhor forma para adequar o setor à lei”, acrescentou Takeuchi.

De acordo com a Resolução, o proprietário do veículo será o responsável pela habilitação e também pela escolha dos prestadores de serviço de rastreamento. O equipamento antifurto e o sistema de rastreamento deverão ser homologados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).

Outra medida que passa a valer para o segmento motociclístico em 2009 é a terceira fase da Promot, nova lei de emissões de gases poluentes que entra em vigor a partir de janeiro. Na opinião da Abraciclo, um marco importante para o setor.“Isso mostra a conscientização do brasileiro para com as questões ambientais e está contribuindo para a melhoria da qualidade dos nossos produtos, afinal as motos terão que atender aos valores de emissão da Promot 3”, destacou o presidente da associação.“O ano de 2008, no qual as fabricantes estão aperfeiçoando seus modelos para a Promot 3, pode ser considerado como um divisor de águas para o segmento”, completou Takeuchi.


Fonte: site moto.com.br - http://rockriders.com.br/

Motociclista de 77 anos se sente livre para voar em sua moto

O sonho de liberdade perseguido pelo homem não é à toa. A vida é um cotidiano tomado por compromissos que se atropelam. Ou, como diz o poeta Paulo Mendes Campos, um desencontro de frustrações em combate. Horários marcados, trabalho estressante, cada um lutando do jeito que pode para garantir a sobrevivência. Na porta do banco, o mendigo suplica uma esmola.

Meninos, em idade escolar, com flanelas na mão, enchem as ruas de miséria. As imagens vão, aos poucos, poluindo a imaginação, consumindo a paciência, desequilibrando o emocional, deixando todos fatigados, mal humorados e infelizes. “Diante dessa realidade, a moto é a única saída”, diz o motociclista Romualdo Moreira Camargo, um militar reformado que fez da moto a sua companheira inseparável.

Camargo dá a receita para o fim de semana: “Encarar a estrada, abrir o ferrolho da liberdade e sair por aí em cima de uma moto. Sozinho ou em grupo, não importa. O que importa é fugir do hospício urbano em que vivemos, nos mantendo em uma camisa de força”.“Em cima da moto, ouvindo o ronco da máquina em busca do infinito, nós nos sentimos livres para voar. As imagens de concreto poluídas pela fumaça, são substituídas por uma paisagem verde natural das matas, rios e cachoeiras”. O comentário é do comerciante Antônio de Pádua Feitosa.Para ele, “ser motociclista é, sobretudo, um estado de espírito. Ninguém define a emoção única de deslizar no asfalto, num vôo rasante, com o vento batendo na cara, sentido o cheiro de terra molhada e o calor do Sol causticante”.

Colecionador

Aos 77 anos, o empresário cratense Geraldo Emídio de Lima tem uma história de vida ligada a motocicletas. Tudo começou em 1953, quando ele comprou a primeira moto, uma Saroléia 350, que pertenceu a Manelito Parente. No decorrer dos 55 anos de motociclismo, inúmeras motocicletas foram adquiridas, como, BMW, BSA, Douglas, Honda, Indian, James, Jawa, Kawasaki, MZ, Norton, Royal Enfield, Suzuki, Triumph, Vespa, Velosolex, Victoria, Yamaha e Zundapp.

No entanto, Geraldo nunca revelou de qual delas gostou mais. Quando alguém insiste, ele afirma calmamente: “Pra mim, tendo motor e duas rodas, é motocicleta. Gosto de todas elas, indistintamente”.

Ele já participou de todos os grupos de motociclistas do Cariri. Andou o Nordeste todo em duas rodas. A maioria dos amigos morreu. Outros abandonaram as motos no meio da estrada da vida. Os motoclubes se acabaram, mas Geraldo se manteve como “cavaleiro da esperança” empunhando, ao lado do companheiro Camargo, a bandeira do motociclismo.

Pilotar uma moto é um eterno renovar . “No meio dos jovens motociclistas, sinto-me como um adolescente. É uma forma de esquecer que sou velho, tenho 77 anos”. Junto com os velhos, a conversa é a mesma. “Eu já fui isso, fui aquilo. A moto me faz aproximar da juventude que tem outra visão de vida”, analisa.

O envolvimento entre homem e máquina parece trazer a impressão de uma relação fria, sem sentimentos. Mas isso foge da impressão habitual quando a emoção do ser humano prevalece sobre a máquina, fazendo com que a motocicleta se torne aliada de aventuras inesquecíveis e emoções marcantes para os integrantes.


Fonte: jornal Diário do Nordeste - http://rockriders.com.br/

Protetor de coluna





Fonte: HGF - http://www.hgf.ind.br/ - http://rockriders.com.br/

terça-feira, 19 de agosto de 2008

CONDUÇÃO A DOIS (DICAS PARA GARUPA)



CONDUÇÃO A DOIS
Os problemas de transporte verificados em todo o mundo a meio do século, obrigaram a aproveitar ao máximo as potencialidades da moto. Um fato que explica o surgimento do assento para o passageiro, inexistente nas primeiras motos, porque nessa altura era um acessório extra, vendido em conjunto com as pedaleiras do passageiro.
Hoje, a condução “a dois” é normalíssima, e poucas são as motos que não o permitem, pelo menos minimamente. Por essa razão, para melhor desfrutarem da vossa moto em boa companhia, sigam algumas pistas...
Chegada a hora de compartilhar uma viagem de moto, condutor e passageiro devem estar o mais compenetrados possível. Assim se pode prever ao máximo: etapas, consumos, quilômetros percorridos ou por percorrer, bagagem, destino, etc. Mas se, pelo contrário, não existir esta conciliação entre ambos, a viagem converte-se num martírio. Se o acompanhante não seguir os movimentos do condutor, se tiver dúvidas sobre o seu modo de pilotar, o melhor mesmo será viajar sozinho.
Em boa campanhia
Deve, o ocupante traseiro, constituir uma peça única com o condutor, não prejudicando os seus movimentos... mas também não se transformando num elemento passivo, que não protesta nem nunca diz nada.
O passageiro deve evitar, pela sua parte, não sobrecarregar o esforço do condutor. Não se deve confundir a conjugação de esforços com colarmo-nos às costas do condutor, e fazer com que este acumule mais cansaço devido a levar com o peso do passageiro nas freadas ou durante o trajeto seguido. Isto é difícil de conseguir numa moto desportiva, porque o passageiro fica exposto ao ar no segundo assento mais elevado, inclinando-se para as costas do condutor. Por outro lado, o condutor deve considerar que as reações da moto mudam bastante com duas pessoas. Quanto maior e mais pensada para a viagem for a moto, menos se sentirá a influência negativa da presença do passageiro, ao contrário do que pode suceder com uma moto pequena, que muda drasticamente a repartição de massas e estabilidade... Sendo assim, deve-se sempre ter presente que se torna mais difícil cada uma das manobras, incluindo as acelerações, freadas e inclinações para um lado e outro. Isto obriga a aumentar as margens de segurança, – sobretudo nas motos de média cilindrada – porque nos locais onde antes se podia acelerar com desafogo, com bagagem e passageiro essa situação deve ser evitada.
Por outro lado, a utilização dos freios também muda. Com passageiro, o tempo de frear é maior irremediavelmente devido ao maior peso, assim como as inércias e reações da moto, porque para evitar molestar o nosso acompanhante devemos utilizar com maior assiduidade o freio traseiro – mais eficiente devido ao maior peso no eixo traseiro – e menos o dianteiro. É fundamental esta manobra e não arriscar em absoluto retardar o momento da travagem.
Afinações
Outro ponto muito importante é o amortecimento sobrecarregado. Procurando que as reações da moto se pareçam o mais possível com a condução individual, devem-se retocar diversos parâmetros. Os livros de manutenção da moto podem aconselhar as pressões de ar dos pneus, fazendo a distinção entre a condução, com ou sem garupa. É necessário manter a banda do pneu invariável, independentemente do peso carregado. Siga as instruções do fabricante e não esqueça que para viajar acompanhado, ao reabastecer deve efetuar dois ajustes, de gasolina e ar, este último com o pneu o mais frio possível, porque uma leitura a quente falseia o resultado.
As motos que incorporam algum tipo de regulação nas suspensões, permitirão endurecer um eixo ou ambos, pelo mesmo motivo da anterior precaução.
Endureça as pré-cargas da mola e acompanhe-as com um pouco mais de pressão hidráulica, tanto em extensão como em compressão, e verá que o comportamento melhora na condução a dois.
Outro aspecto a rever antes de partir está relacionado com a altura do feixe de luz. Deve experimentar, nas condições de carga com as quais pretende viajar. Nunca se sabe o que nos espera na estrada, e basta um furo para atrasar todos os horários previstos. Também as imagens que nos chegam através dos espelhos retrovisores podem mostrar a cor do asfalto, em vez do horizonte que fica para trás das nossas costas. Há que regular a sua altura – nunca em marcha e a retirar as mãos do guidão mas com a moto parada, para podermos observar corretamente o que se passa atrás das nossas costas.
Comodidade e Segurança
O equipamento é outro aspecto importante a ter em conta pelo condutor e passageiro. Não é correto que um condutor equipado na perfeição e com tudo necessário para viajar, se faça acompanhar por um passageiro que utiliza um capacete velho, de viseira opaca, que usa uma cintura já sem elasticidade, luvas de couro para uso normal e umas botas de campo, ou até umas sapatilhas. Devemos sobretudo pensar que os perigos que cercam o condutor também rodeiam na mesma medida o passageiro, pelo que este último deve usar equipamento apropriado, tanto mais se for vosso companheiro habitual. Neste mesmo sentido de segurança, fixem bem as bagagens à moto, mas nunca às costas do vosso acompanhante. As mochilas prejudicam muito a coluna vertebral do passageiro, e em caso de queda, podem provocar graves conseqüências.
É importante carregar a moto mantendo a repartição de peso semelhante à original da moto porque caso contrário serão influenciadas as reações dinâmicas da mesma. O local que, na maioria dos casos, menos altera a repartição do peso, é sem dúvida o depósito de gasolina onde devem ser colocados os objetos mais pesados, as ferramentas da moto, etc. Outro coisa a considerar é nas partes laterais da roda traseira, espaço onde surgem muitas vezes duas malas. O que não se deve permitir em nenhum caso é a presença de volumes mal fixados, que se movimentem.
A comodidade na moto é também um fato fundamental, e às vezes o melhor é viajar com menos roupa na bagagem. Viajando a dois, “comodidade é sinônimo de segurança”, algo que deve permanecer no momento de compartilhar as boas sensações fornecidas pela moto. Uma parada a tempo – sobretudo para o passageiro de motos esportivas – é melhor que chegar a um estado de pura exaustão e odiar para sempre o lugar de segundo ocupante.


DICAS PARA O GARUPA
Escreve-se muito sobre motos e condução, mas esquece-se esse elemento fundamental do moto turismo que é o/a GARUPA.
1. Nunca subir ou descer da moto, sem prévio conhecimento do condutor. Já vimos muito motociclista ser desequilibrado assim, sobretudo se o piso é irregular, ou se o condutor é de perna curta, ou ainda se a moto está carregada.
2. Ajudar nas manobras de entrada e saída de estacionamento, sobretudo se é necessário 'engrenar' a marcha ré.
3. Em andamento, evitar movimentos bruscos, do tipo olhar para trás, no final das retas, e dizer: "Olha que já não vejo nenhuma moto!"
4. O garupa é o tesoureiro do grupo, no tocante ao pagamento de pedágios. Deve, ter sempre à mão os meios de pagamento necessários.
5. O garupa pode ajudar nas curvas, espreitando sempre por dentro e apoiando-se, fortemente, em ambas as pedaleiras. A transferência de peso para as pedaleiras (pedais de apoio) torna a moto mais manobrável.
6. Pela mesma razão, deve-se apoiar mais fortemente nas pedaleiras quando a moto circula, devagar, entre o trânsito.
7. Idem, quando circula em piso irregular, com a vantagem, neste caso, de levar menos pancada no lugar onde a espinha muda de nome.
8. Não adormecer, sobretudo em percursos sinuosos, ou de piso irregular.
9. Nas freadas e arranques, deve apoiar-se nas alças e não no condutor.
10. Quando a moto parar, não pôr os pés no chão, pois em vez de ajudar, só desequilibra. Deixe que o condutor cuide disso.
11. Em velocidade, ou se está muito vento, juntar-se o mais possível ao corpo do condutor, evitando assim a oscilação. Se o condutor não for muito 'largo', apoiar-se no tanque.
12. O garupa está, rigorosamente, proibido de olhar para o velocímetro e expressar a sua aprovação (ou reprovação) com apertos de joelhos, murros nas costas do condutor, etc...
13. Não esquecer, que a partir dos 70-80 Km/h, acaba a conversa, pois o vento não deixa.
14. Quando circula a mais de 200 Km/h, não deve acenar aos outros motociclistas, sob pena de deslocar um braço.
15. Nas mesmas circunstâncias, evitar calçar as luvas, ajeitar o capacete, os óculos ou o penteado.

domingo, 3 de agosto de 2008

Conservação de Motocicletas Inativas

Conservação de Motocicletas Inativas

Caso seja necessário manter sua motocicleta em inatividade por longo período, recomendamos que sejam observados os seguintes cuidados:
1. Troque o óleo do motor e o filtro de óleo.
2. Lubrifique a corrente de transmissão.
3. Drene o tanque de combustível e o carburador. Pulverize o interior do tanque com um produto anticorrosivo. Feche a tampa em seguida.
NOTA
Se a motocicleta será mantida inativa por mais de um mês, a drenagem do carburador é importante para garantir o funcionamento perfeito do motor quando a motocicleta voltar a ser utilizada.
CUIDADO
A gasolina é extremamente inflamável e até explosiva sob certas condi'ções. Não acenda cigarros e não admita a presença de chamas ou faíscas, próximo do tanque e do carburador.
4. Remova a vela de ignição e coloque uma pequena quantidade (15 a 20 cm³ ) de óleo de motor limpo no interior do cilindro. Acione o motor de partida durante alguns segndos para distribuir o óleo e reinstale a vela de ignição.
ATENÇÃO
Quando acionar o motor de partida, o interruptor de emergência deve ser colocado na posição OFF e a vela de ignição colocada em seu spressor e aterrada (encostada no cilindro) para prevenir danos no sistema de ignição.
5. Remova a bateria guarde-a em um local que não esteja exposo a temperaturas muito baixas ou a raios diretos do sol. Verifique o nível do eletrólito e carregue a bateria uma vez por mês.
6. Lave e seque a motocicleta. Aplique uma camada de cêra a base de silicone em todas as superficies pintadas. Proteja as peças cromadas com óleo.
7. Lubrifique os cabos de controle.
8. Calibre os pneus com as pressões recomendadas. Apóie a motocicleta sobre cavaletes, de modo que os pneus não toquem o solo.
9. Cubra a motocicleta com uma capa apropriada (não utilize plásticos) e guarde-a em local seco e que tenha alterácões mínimas de temperatura. Não guarde a motocicleta exposta ao sol.

Quando amotocicleta voltar a ser utilizada, os seguintes cuidados deverão ser verificados:
1. Lave completamente a motocicleta. Troque o óleo do motor caso a motocicleta tenha ficado imobilizada por mais de quatro meses.
2. Verifique o nível do eletrólito da bateria. Se necessário, recarregue a bateria usando somente carga lenta.
3. Limpe o interior do tanque de combustível e abasteça-o com gasolina nova.
4. Faça um teste conduzindo a motocicleta em baixa velocidade em local seguro e afastado do tráfego

Fonte: http://www.mototour.com.br/

Limpeza e Conservação de Motocicletas

Limpeza e Conservação de Motocicletas

Limpe sua motocicleta regularmente para mantê-la com boa aparência e proteger a pintura, componentes plásticos, borrachas e cromados além de aumentar a durabilidade.
Quando utilizadas em regiões litorâneas, dedique cuidados adicionais em relação à conservação habitual, ao contato intensivo com a maresia, a permanência ou estacionamento prolongado em ambientes de alto teor de umidade e salinidade e à falta de manutenção. Procedimentos inadequados para a imediata remoção pós uso dos elementos agressivos ao meio ambiente contribuem para o surgimento do processo de oxidação e sulfatação.

- Em caso de chuva ou contato com água pluvial das vias de cidades ou localidades litorâneas, travessia de riachos, alagadiços e enchentes, ou em caso de utilização da motocicleta em “OFF-ROAD”, habitue-se a lavar a motocicleta e secá-la e aplicar imediatamente produtos de boa qualidade que ofereçam proteção
- Elimine o acúmulo de poeira, terra, barro, areia e pedriscos, a incrustação em componentes de atrito como pastilhas de freio e disco, que prejudicam a durabilidade e a eficiência.
- O atrito de pedriscos e a areia da pista podem afetar a pintura das peças pintadas.

Como lavar sua motocicleta
ATENÇÃO
Nunca lave sua motocicleta exposta ao sol e com o motor quente.
1. Pulverize querosene ao motor, carburador, escapamento, rodas e cavalete lateral para remover resíduos de óleo e graxa. Incrustações de piche são removidas com querosene puro.
2. Enxágue em seguida com bastante água.
3. Lave o tanque, assento, tampas laterais e parálamas com água e shampoo neutro. Use um pano limpo e macio. Enságue e enxugue a motocicleta completamente com um pano limpo e macio.
4. Limpe o pára-brisa da caenagem com um pano macio ou esponja com bastante água. Seque com um pano macio. Remova pequenos riscos com cera de polimento para plásticos.
ATENÇÃO
Evite pulverizar água sob alta pressão nos seguintes componentes ou locais:
- Cubos das rodas
- Saída do escapamento
- Sob o assento
- Interruptor de ignição
- Interruptores do guidão
- Corrente de transmissão
- Sob o tanque de combustível
- Painel de instrumentos
- Carburador
- Reservatório do fluído de freio
- Carenagem
NOTA
- Não remova a poeira com um pano sêco pois a pintura será riscada.
- Não use detergente que podem danificar a pintura por serem corrosivos.
5. Se necessário, aplique cera protetora nas superfícies pintadas ou cromadas. A cera protetora deve ser aplicada com um algodão especial (sintético) ou flanela, em movimentos circulares e uniformes.
ATENÇÃO
A aplicação de massas ou outros produtos para polimento danifica a pintura.
6. Imediatamente após a lavagem, lubrifique a corrente de transmissão e os cabos do aceledor, do afogador e da embreagem.
7. Ligue o motor e deixe-o funcionando por alguns minutos.
CUIDADO
A eficiência dos freios pode ser afetada após lavagem da motocicleta. Tenha cuidado nas primeiras frenagens.
Equipamentos para lavagem
Ao utilizar equipamento de alta pressão de água para lavar a motocicleta, observe os cidados para a correta aplicação do equipamento. O jato direto e alta temperatura podem danificar componentes da motocicleta. A alta pressão provoca o desprendimento de faixas e adesivos, graxas dos rolamentos da coluna de direção e da articulação da suspensão traseira e também a pintura. Evite aplicar detergentes alcalinos/ácidos, os quais são altamente prejudiciais às peças zincadas e de alumínio.

Fonte: http://www.mototour.com.br/

Harley-Davidson compra a italiana Agusta

11/07/2008 -
Harley-Davidson compra a italiana Agusta por US$ 109 milhões
Negociação inclui também a Cagiva, outro ícone das motos italianas.
Acordo ainda precisa ser aprovado pelas autoridades reguladoras.

Do G1, em São Paulo, com informações da EFE



MV Agusta F4 Senna, uma das superesportivas mais cobiçadas do mundo (Foto: Divulgação)

A Harley-Davidson anunciou nesta sexta-feira (11) que concluiu as negociações para comprar a fabricante de motos italiana Agusta (MVAG) por US$ 109 milhões. O acordo ainda terá de ser aprovado pelas autoridades reguladoras para ser oficial.

O grupo italiano tem duas marcas distintas, a exclusivíssima esportiva MV Agusta e a popular Cagiva, que são vendidas por meio de 500 concessionários espalhados pelo mundo, especialmente na Europa.

Em 2007, a MVAG fabricou 5.819 motos, mas diminuiu a produção este ano por causa das dificuldades financeiras enfrentadas pelo grupo. "As motos são o coração, a alma e a paixão da Harley-Davidson, Buell e Agusta", disse o responsável executivo da marca americana, Jim Ziemer, que destacou que essas marcas têm "clientes muito fiéis".

As marcas Agusta e Cagiva, recordou, são muito conhecidas e apreciadas pelos consumidores europeus e "são sinônimo de beleza, qualidade e rendimento das motos italianas", afirmou o executivo.

No acordo, a fabricante norte-americana adquiriu 100% das ações e passou a responder pela atual dívida da Agusta, que gira em torno de US$ 70 milhões. O presidente do grupo italiano, Claudio Castiglioni, continuará no comando da empresa, assim como o designer chefe, Massimo Tamburini.

Fonte: G1

sábado, 2 de agosto de 2008

Motos devem pagar pedágio em 2009





Uma notícia ruim para os motociclistas. A partir de 2009, os veículos de duas rodas deverão pagar pedágio nas rodovias estaduais paulistas privatizadas.

Alegando aumento de custos no atendimento a motociclistas acidentados, o governo do Estado de São Paulo vai revogar o decreto nº 9.812, de 1977, que isenta as motocicletas da cobrança de pedágio.

O início do faturamento está previsto para o próximo ano, após todo o processo de privatização das Rodovias Raposo Tavares, Marechal Rondon, Ayrton Senna, Carvalho Pinto e D. Pedro I.

Os preços das tarifas ainda não foram discutidos. No entanto, a Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) espera que as motos paguem a metade do cobrado aos veículos de passeio.

De acordo com um estudo da Agência, a participação das motos na frota de veículos no Estado pulou de 9,4% em 1998 para 16,4% em 2007. Em fevereiro deste ano, já representava 17,2%.

Em matéria de acidentes nas rodovias paulistas, a média mensal aumentou de 132 para 470 no período entre 2000 e 2007. Até maio deste ano, a Artesp contabilizava 458 ocorrências mensais, quase 20% do total registrado.




Fonte:
Equipe MOTO.com.br

MOTOS